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A aula de hoje é sobre: História, Cultura e Tradições do Timor Leste

 

História

O país foi colonizado pelo Império Português no século XVI e era conhecido como Timor Português até a descolonização do país. No final de 1975, Timor-Leste declarou sua independência, mas no final daquele ano foi invadido e ocupado pela Indonésia e foi anexado como a 27ª província do país no ano seguinte.

De acordo com fontes antropológicas, um pequeno grupo de caçadores e agricultores já habitava a ilha de Timor por volta de 44000 a.C.
A ilha de Timor atraiu comerciantes chineses e malaios, devido à sua abundância de sândalo, mel e cera. A formação do comércio local esteve na origem de casamentos com famílias reais locais, contribuindo para a diversidade étnico-cultural.

Fontes mais recentes indicam que a abundância de madeira de sândalo – madeira nobre utilizada na fabricação de móveis de luxo e na perfumaria –, mel e cera de abelhas na ilha, atraiu a atenção esporádica de comerciantes da China a partir do século VII. A formação do comércio local esteve na origem de casamentos com famílias reais locais, contribuindo para a diversidade étnico-cultural.

Por volta do século XIV, os habitantes de Timor pagavam tributo ao reino de Java. O nome Timor provém do nome dado pelos Malaios à Ilha onde está situado o país, Timur, que significa Leste.

A colonização
Quando em 1512 os mercadores Portugueses primeiro chegaram à Ilha, a parte Leste que hoje equivale a Timor-Lorosae, era habitada pelo Povo Maubere dividido entre duas confederações de reinos, os Serviãos e os Belos. Já a parte Ocidental da ilha, hoje equivalente à província Indonésia de Timor Ocidental era habitada pelo povo Atoni, tradicionais inimigos dos Serviãos e dos Belos. Assim, enquanto estes últimos se aliaram aos Portugueses, os Atoni resistiram a fazer comércio com eles e quando em 1651 a Companhia Holandesa das Índias Orientais conquistou Kupang, os Atoni decidiram aliar-se aos Holandeses contra os Portugueses e os Mauberes.

A primeira fonte documental europeia conhecida que refere a ilha é uma carta de Rui de Brito Patalim a Manuel I de Portugal, datada de 6 de janeiro de 1514, na qual são mencionados navios que tinham partido para Timor.

Atraídos inicialmente pelos recursos naturais, os portugueses trouxeram consigo missionários e a religião católica, que atualmente é predominante. Desde o período quinhentista, a ilha de Timor já era frequentada por navegadores e comerciantes portugueses interessados no lucrativo comércio de sândalo.

Líderes timorenses da costa trocavam o sândalo trazido das montanhas do interior por armas portuguesas, tecidos e instrumentos de ferro. No começo, a influência dos portugueses sobre os timorenses era pequena, uma vez que a maior parte dos habitantes da ilha morava em pequenos vilarejos no interior, onde predominava uma agricultura de subsistência e religiões animistas. No entanto, no final do século XVI, frades dominicanos portugueses estabeleceram uma missão no principal porto para o sândalo, e, algum tempo depois, os Topasses, ou portugueses negros (descendentes de soldados, marinheiros e negociantes portugueses e mulheres das ilhas vizinhas) começaram a se estabelecer na ilha. Com isso, a cultura portuguesa foi sendo difundida na região (SANTANA, 1997).

Carlos Augusto de Oliveira, Tenente do Esquadrão de Cavalaria de Balibó Junho (1909)
Com a chegada do primeiro governador, vindo de Portugal em 1702, deu-se início à organização colonial do território, criando-se o Timor Português.
A ilha também foi palco da rivalidade luso-holandesa pelo controlo do comércio de especiarias no Sudeste Asiático. A disputa foi solucionada através de vários acordos, que culminaram com o tratado de 1859, que consagrava a divisão entre um Timor Ocidental holandês – centrado em Cupang – e um Timor Oriental português – com capital em Dili – a que se juntavam o enclave de Oecussi, a ilha de Ataúro e a ilha de Jaco (SILVA, 2000). Este Tratado de Lisboa, celebrado a 20 de abril de 1859 entre os reinos de Portugal e dos Países Baixos conduziu à demarcação das possessões portuguesas e neerlandesas em Timor e ilhas adjacentes. Pelos termos desse tratado, Portugal cedeu Larantuca, Sicca e Payas, na ilha das Flores, Wouré, na ilha de Adonara, e Pamung Kaju, na ilha de Solor. Em contrapartida, os Países Baixos cederam o reino de Maubara e renunciaram a Ambeno, na ilha de Timor, assim como renunciaram a Ataúro e pagaram uma compensação de 200 000 florins.

Durante os primeiros 300 anos de colonização, Portugal deu pouca atenção a Timor-Leste e interessou-se mais por suas outras colônias. No final do século XIX, o quadro começou a mudar em função do interesse de Portugal em aumentar seu poder econômico e defender suas colônias de países que expandiam seus impérios, como Inglaterra, Alemanha e França.

Tranqueira português de Atsabe (1926/29)
Buscando em suas colônias uma fonte de renda, Portugal começou a tentar gerar em Timor-Leste um desenvolvimento econômico e social. Essa mudança, entretanto, se pautou, em alguns momentos, em táticas opressoras como “o cultivo forçado de colheitas comerciáveis, trabalho forçado para a construção da infraestrutura no território e a cobrança de impostos por cabeça” (SANTANA, 1997).

Portugal também começou a cultivar uma elite nativa urbana para o preenchimento dos novos cargos administrativos, frente às necessidades que estavam sendo geradas pelo desenvolvimento. Apesar desses esforços, Timor-Leste nunca chegou a ser uma real fonte de vantagens econômicas para a sua metrópole.

Em 1914, a Sentença Arbitral assinada entre Portugal e os Países Baixos para terminar com os conflitos entre os dois países, fixando as fronteiras que hoje dividem a ilha.

Segunda Guerra Mundial
Governador Manuel Ferreira de Carvalho (24 de Setembro de 1945)
No contexto da Segunda Guerra Mundial, em Dezembro de 1941, após o Ataque a Pearl Harbor, a ilha foi ocupada por tropas neerlandesas e australianas que começaram a utilizar a ilha de Timor como linha de defesa contra o avanço japonês em direção à Austrália, violando a neutralidade da então colónia portuguesa a pretexto de prevenir uma invasão japonesa. Mediante os protestos diplomáticos portugueses, e o compromisso de respeito aos direitos de Portugal, foram enviadas para Timor tropas portuguesas estacionadas em Moçambique.

A invasão japonesa materializou-se em fevereiro de 1942, tendo os Aliados e voluntários timorenses – com especial destaque para o célebre régulo Dom Aleixo –, passado a recorrer à guerra de guerrilha. Aquela que ficou conhecida como a Batalha de Timor (1942-1943) resultou num elevadíssimo número de civis timorenses mortos, calculado entre 40 e 70 mil. Na parte oriental, timorenses e militares australianos conseguiram resistir durante quase um ano às investidas japonesas. Mas, em janeiro de 1943 o Japão já controlava toda a ilha.

Ainda sob ocupação japonesa, em 17 de agosto de 1945, os indonésios declararam a sua independência. Embora os japoneses tivessem se rendido dois dias antes, as tropas aliadas ainda não tinham reconquistado as Índias Orientais Holandesas. Para recuperar a ilha, o governo de António de Oliveira Salazar assinou acordos de cedência de bases aéreas nos Açores aos Estados Unidos.

Enquanto a Holanda se esforçava para recuperar o controlo das Índias Orientais, – cuja independência só viria a ser aceita quatro anos depois, em 1949 – Portugal reafirmava, sem dificuldades, o total controlo do território de Timor-Leste. Ou seja, enquanto a parte ocidental da ilha passava a ser incluída na soberania indonésia, a parte oriental permanecia sob domínio português.

Em 1945, no final do conflito, a Administração Portuguesa foi restaurada no Timor Português. “O subdesenvolvimento, com a consequente inexistência de uma elite intelectual timorense, a falta de quadros e de um verdadeiro sentimento nacionalista, ligados à forma própria de relacionamento das autoridades portuguesas com os liurais, reis locais timorenses, num quadro que se mantinha muito próximo do “feudalismo” tradicional no território, terá sido um factor importante para um retorno, quase sem dificuldades, da administração portuguesa. Outro fator terá sido o fato de a maior parte dos residentes portugueses terem também sofrido com a ocupação” (MAGALHÃES, 1999, pp.38-39).

Período Pós-Revolução dos Cravos
As guerras nas colónias africanas não encontraram eco no longínquo Timor. A razão para a ausência de sentimentos ou movimentos defensores da independência da colónia poderá residir no facto de o domínio português ter funcionado, ao longo de séculos, como aglutinador de vários povos e defensor da identidade étnica, cultural e política da região face aos vários expansionismos em ação na Insulíndia; além disso, a presença portuguesa não assumiu um carácter de exploração económica, visto que a precária economia timorense era dominada por uma pequena burguesia de origem chinesa, há muito estabelecida no território.

Apesar disso, a Assembleia Geral das Nações Unidas, pela Resolução 1514 (XV) de 14 de Dezembro de 1960, considerou o Timor Português como um Território Não Autónomo sob administração Portuguesa. Tal nunca foi aceite pelos governos dos Presidentes do Conselho António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano e pela Constituição de 1933 que continuaram a considerar o território como parte integrante de Portugal. Tal resolução veio, todavia, a ser aceite pela Lei 7/74 de 27 de Julho do Conselho da Revolução que demonstrou a aceitação da independência de todos os territórios ultramarinos, incluindo Timor Português.

Nessa altura a administração Portuguesa promoveu a criação de partidos políticos.

Foram criados:
União Democrática Timorense (UDT), que defendia a integração de Timor numa Comunidade de Países de Língua Portuguesa;
Associação Social Democrática Timorense (ASDT) que se viria a tornar a Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN) que defendia um período de autonomia gradual, seguido da independência;

Associação Popular Democrática Timorense (APODETI) que defendia a integração de Timor-Leste na Indonésia como uma região autónoma.
Na sequência da formação destes partidos, o governo Português propôs a eleição de uma assembleia popular pelos Timorenses e a nomeação por Lisboa de um Alto Comissário com o fim de conduzir o território à independência total. Esta solução foi aceite quer pela UDT quer pela ASDT, mas recusada pela APODETI, na altura, em plena Guerra Fria, o governo português estava fortemente minado pelo PCP e pelo PS, que defendiam, respectivamente, os interesses da URSS e dos USA, sobre os interesses de Portugal e dos territórios em processo de independência. Nessa altura a Indonésia adotou uma política de intervenção mais dura levando a cabo o suborno de líderes políticos e campanhas de intimidação. Foi neste cenário que Francisco Lopes da Cruz, Presidente da ADT, mudou de opinião e começou a fazer campanha dentro do seu partido pela integração do Timor Português na Indonésia.
Foi neste cenário que em 1975 se realizaram as eleições municipais nos quais a ASDT obteve 55% dos votos, a ADT, ainda dividida entre os partidários de Lopes da Cruz (e da integração na Indonésia) e os partidários de uma evolução rumo à independência obteve cerca de 40% e a APODETI teve muito pouco apoio popular.

Insatisfeito com os resultados, Francisco Lopes da Cruz e os seus apoiantes pró-Indonésia levaram a cabo um golpe de estado contra as autoridades Portuguesas na noite de 10 de Agosto de 1975. Nessa altura 23 soldados e oficiais Portugueses foram feitos reféns e levados para a Indonésia. O Alto Comissário Mário Lemos Pires e as restantes forças Portuguesas no território, sem apoio de Portugal numa altura em que o país vivia o Verão Quente, refugiram-se no Ilhéu de Ataúro.

Entre Setembro e Dezembro a ASDT/FRETILIN consegue derrotar Lopes da Cruz e os seus seguidores, consegue o controlo da maioria do território e o apoio da maioria da população.

Como resultado destes acontecimentos:
- A FRETILIN encontra-se em controlo da maioria do território e com o apoio da população;
- Já não aceita entrar em negociações com os outros dois partidos;
- Também já não aceita o controlo de Portugal dado que tinha lutado sozinha contra as forças pró-Indonésia sem o apoio Português;

Assim, a 28 de Novembro a FRETILIN declara a independência de Portugal que é recusada pelo governo de Lisboa, que teme que isso sirva de pretexto às forças Indonésias para invadir o território. Uma semana depois, o Presidente Americano Gerald Ford e o seu Secretário de Estado, Henry Kissinger chegam a Jakarta para uma visita de Estado à Indonésia. Pouco depois destes saírem, a 8 de Dezembro, a Indonésia iniciou uma invasão em larga escala do território.

Portugal quebra relações diplomáticas com a Indonésia, denuncia o Ato de Agressão e requer à ONU apoio para a promoção da auto-determinação de Timor-Leste. A 12 de Dezembro a Assembleia Geral das Nações Unidas apoia uma resolução reconhecendo Portugal como potência administrante de Timor-Leste, condenando o ato da Indonésia e convidando este país a retirar as suas forças imediatamente. Dez dias depois, a 22 de Dezembro, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a Resolução 384/1975 com o mesmo teor.

A Indonésia ignora ambas as resoluções e inaugura um período de ocupação de 24 anos que ficaria marcado por terríveis atentados contra os direitos humanos do povo de Timor-Leste.

Invasão da Indonésia
Em 7 de Dezembro de 1975 Timor-Leste foi invadido pela Indonésia que a ocupou durante os 24 anos seguintes. Timor mergulhou na violência fratricida e o governador Mário Lemos Pires, destituído de orientações precisas de Lisboa e sem forças militares suficientes para reimpor a autoridade portuguesa, abandonou a capital e refugiou-se na ilha de Ataúro, que fica de frente para a cidade de Díli (atual capital de Timor-Leste).

A Indonésia justificou a invasão alegando a defesa contra o comunismo, discurso que lhe garantiu apoio do governo dos Estados Unidos e da Austrália, entre outros, mas que não impediu a sua condenação pela comunidade internacional.

A invasão indonésia seguiu-se uma das maiores tragédias do pós II Guerra Mundial. A Indonésia recorreu a todos os meios para dominar a resistência: calculam-se em duzentas mil as vítimas de combates e chacinas; as forças policiais e militares usavam de forma sistemática e sem controlo meios brutais de tortura, a população rural, nas áreas de mais acesa disputa com a guerrilha, era encerrada em "aldeias de recolonização", procedeu-se à esterilização forçada de mulheres timorenses.

Simultaneamente, a fim de dar ao fato consumado da ocupação um caráter irreversível, desenvolveu-se uma política de descaracterização do território, quer no plano cultural (proibição do ensino do português e a islamização), quer no plano demográfico (javanização), quer ainda no plano político (integração de Timor na Indonésia como sua 27ª província). A esta descaracterização há que acrescentar a exploração das riquezas naturais através de um acordo com a Austrália para a exploração do petróleo no Mar de Timor.

Independência
No terreno, a guerrilha não se rendeu, embora com escassos recursos materiais, humanos e financeiros e apesar de ter sofrido pesados desaires, como a deserção de dirigentes e a perda de outros, pela morte em combate de Nicolau Lobato ou por detenção de Xanana Gusmão. Embora reduzida a umas escassas centenas de homens mal armados e isolados do mundo, conseguiu, nos tempos mais recentes, alargar a sua luta ao meio urbano com manifestações de massas e manter no exterior uma permanente luta diplomática, para o que contou, em muitas circunstâncias, com a compreensão e o apoio da Igreja Católica local, liderada por D. Carlos Ximenes Belo, bispo de Díli.

Para atingir a almejada independência, Timor-Leste contou antes do mais com as suas próprias forças e capacidade de resistência, mas também com apoios externos de ativistas em todo o mundo, bem como da diplomacia de países amigos, em particular os de língua portuguesa. Em Portugal, nomeadamente, além da ação do governo, muitos núcleos de ativistas pró-Timor foram formados, culminando em 1999 com um buzinão permanente em frente á embaixada dos EUA, e um cordão humano gigante cercando as embaixadas de potências influentes.

Em 30 de Agosto de 1999, os timorenses votaram por esmagadora maioria pela independência, pondo fim a 24 anos de ocupação indonésia, na sequência de um referendo promovido pelas Nações Unidas. O resultado do referendo gerou confrontos por parte de grupos pró-Indonésia. O conflito, que destruiu boa parte da infraestrutura do país e matou cerca de duzentas mil pessoas (1/4 da população), só foi resolvido com a mobilização da Missão das Nações Unidas de Apoio em Timor-Leste (UNMISET). Em 20 de Maio de 2002 a independência de Timor-Leste foi restaurada e reconhecida por parte de Portugal e as Nações Unidas entregaram o poder ao primeiro Governo Constitucional de Timor-Leste.

Desde a restauração da independência em 2002, realizaram-se em Timor-Leste quatro eleições presidenciais e quatro eleições legislativas altamente disputadas e reconhecidas internacionalmente como livres e justas. Isto inclui a eleição presidencial de 2017, a primeira eleição conduzida em Timor-Leste sem assistência da comunidade internacional.

Cultura

Composição étnica
A população timorense consiste de uma série de grupos étnicos distintos, a maioria dos quais são descendentes de malaio-polinésios e melanésios. Os maiores grupos étnicos malaio-polinésios são o tétum (100 mil), principalmente no litoral norte e em torno de Díli; o mambai (80 mil), nas montanhas centrais; o tocodede (63 170), na área em torno de Maubara e Liquiçá; o galóli (50 mil), entre as tribos macassai; o kemak (50 mil) no centro-norte da ilha de Timor; e o baikeno (20 mil), na área em torno de Pante Macassar.

As principais tribos de origem predominantemente Papua incluem a bunak (50 mil)), no interior central da ilha de Timor; o fataluco (30 mil), na ponta leste da ilha, perto de Lospalos; e o macassai, em direção ao extremo leste da ilha. Como resultado do casamento inter-racial, que era comum durante na era portuguesa, existe uma população de timorenses multirraciais e de origem portuguesa, conhecido como "mestiços".

Há uma pequena minoria chinesa, a maioria dos quais são Hakka, mas muitos chineses deixaram o país em meados da década de 1970.

De acordo com a Constituição do país, o tétum é a "língua nacional" de Timor-Leste, de origem malaio-polinésia com uma profunda influência da língua portuguesa, com a qual partilha o estatuto de "língua oficial". Existem mais quinze "línguas nacionais" em Timor-Leste: ataurense, baiqueno, becais, búnaque, cauaimina, fataluco, galóli, habo, idalaca, lovaia, macalero, macassai, mambai, quémaque e tocodede.

À língua indonésia e ao inglês é reconhecido apenas o estatuto de "línguas de trabalho em uso na administração pública a par das línguas oficiais, enquanto tal se mostrar necessário", segundo reza o artigo 159.º da Constituição da República Democrática de Timor-Leste.

Mercê de fluxos migratórios de população chinesa, o mandarim, o cantonês e, principalmente, o hacá são também falados por pequenas comunidades.

Línguas timorenses
A ilha de Timor foi, por primeiro, povoada pelos povos papua, cerca de 7000 a.C., e pelos povos austronésicos, aproximadamente 2000 anos a.C., tendo, posteriormente, sido abordada por outros povos em migração entre a Ásia e a Austrália e os arquipélagos do Pacífico. A diversidade geográfica da ilha, as guerras internas entre povos e a consequente integração de subgrupos em outros grupos étnico-linguísticos provocaram uma diversidade cultural e linguística no território, de tal forma que, hoje, dificilmente se podem identificar e territorializar os diferentes grupos étnicos. Um único grupo pode atualmente falar até cinco línguas diferentes, da mesma forma que uma mesma língua pode constituir a forma de expressão de vários grupos étnicos. Se atendermos apenas às características linguísticas dos povos, são reconhecíveis cerca de 20 grupos principais em Timor-Leste e um número mais reduzido de dialetos.

A grande maioria das línguas timorenses filia-se na família austronésica, ou malaio-polinésia, muito provavelmente difundida graças à ocupação proto-malaia da Insulíndia e ilhas do Pacífico. Outras línguas, como o búnaque, o fataluco e o macassai possuem, provavelmente, raízes nas línguas papuas.
A necessidade de comunicação entre povos, especialmente com fim a trocas comerciais, originou, ao longo dos tempos, a eleição de línguas francas. É neste sentido que deve ser compreendida a expansão do tétum, língua original dos Belos, divulgada pela sua conquista da parte leste da ilha de Timor.
Naturalmente, a evolução linguística e as diferentes ocupações do território têm vindo a provocar o desaparecimento de algumas línguas, absorvidas por outras de maior expressão ou reduzidas a minorias circunscritas. Desde meados do século XX até hoje, as principais línguas timorenses têm mantido uma percentagem de falantes semelhante ou manifestado uma tendência para a diminuição, como é o caso do tocodede e do quémaque. Apenas o tétum manifesta uma tendência para crescer, sabendo-se, inclusive, que, não obstante o facto de apenas 23% da população actual o considerar como primeira língua, mais de 80% da população o utiliza como a sua língua veicular.

Distribuição das línguas pelo território
Em termos territoriais, à exceção do tétum, que se difunde numa área mais vasta mas descontínua, as línguas de Timor-Leste possuem uma expressão bem demarcada na ilha. No Oecusse a principal forma de comunicação é o baiqueno, língua original dos atoni, povo de Timor indonésio, prevendo-se a sua continuidade linguística devido ao isolamento do enclave. Ainda assim, o tétum já é falado por uma percentagem significativa da população.

Junto à fronteira com a Indonésia, a situação é de heterogeneidade. No sul, em Cova Lima, predomina o tétum, e no interior, em Bobonaro, o quémaque e o búnaque misturam-se.

Esta diversidade linguística é quebrada pela homogeneidade linguística dos municípios de Liquiçá e Díli e da zona do interior montanhoso. Em Liquiçá toda a população fala tocodede e em Díli a língua franca venceu como meio de comunicação. Nas montanhas é o mambai que se afirma como língua principal, estendendo-se até à costa sul do território, entrando pelos municípios de Ainaro e Manufahi. O mambai é ainda hoje a língua materna mais falada em todo o território, representando grupos étnicos variados.

No município de Manatuto são quatro os idiomas falados, com áreas de difusão claramente demarcadas: no norte fala-se o galóli, no centro o habo e no sul o tétum. Ainda que, percentualmente, o galóli não seja dos principais dialectos do país, ele assume alguma importância em Timor-Leste, na medida em que foi adoptado pela Igreja neste município e, por isso, fixado em gramáticas e dicionários.

Nos municípios de Baucau e Viqueque predomina o macassai como forma de expressão, ainda que não corresponda a um grupo étnico único, comunicando-se também em tétum nos postos administrativos mais ocidentais.

A chamada "Ponta Leste" é globalmente dominada pelo fataluco, ainda que na sua costa sul e na fronteira com Viqueque, se encontrem outras línguas com menor expressão.

De acordo com o censo de 2010, 96,9% da população professa o catolicismo romano; 2,2% o protestantismo ou evangelicalismo; 0,3% são muçulmanos; e 0,5% praticam alguma outra ou nenhuma religião.

A taxa de alfabetização de adultos em Timor-Leste em 2010 foi de 58,3%, acima dos 37,6% registrados em 2001. O analfabetismo estava em 95% no final do governo da administração portuguesa. A Universidade Nacional Timor Lorosa'e é a principal universidade do país. Há também quatro faculdades.

Desde a independência, tanto o indonésio como o tétum perderam espaço nos meios educacionais, enquanto o português aumentou sua importância: em 2001, apenas 8,4% do ensino primário e 6,8% dos estudantes do ensino secundário frequentavam uma escola de ensino médio lusófono; em 2005, isto aumentou para 81,6% para escolas primárias e 46,3% para escolas secundárias.

O indonésio desempenhou anteriormente um papel considerável na educação, sendo utilizado por 73,7% de todos os estudantes do ensino secundário como meio de instrução, mas em 2005 foi utilizado pela maioria das escolas apenas em Baucau, Manatuto, bem como na área da capital. As Filipinas enviaram professores a Timor-Leste para ensinar inglês, para que possa começar um programa entre os dois países, onde os cidadãos timorenses receberão bolsas de estudos nas Filipinas.

Ainda Sobre cultura

A cultura de Timor-Leste reflete várias influências, incluindo portuguesas, católicas romanas e indonésias, de culturas austronesias e melanésias autóctones de Timor. A cultura timorense é fortemente influenciada pelas lendas austronésias. Por exemplo, o mito da criação timorense afirma que um crocodilo envelhecido transformou-se na ilha de Timor, como parte de um pagamento da dívida a um rapaz que o ajudou quando ele estava doente.

Como resultado, a ilha tem a forma de um crocodilo e os descendentes do rapaz são os timorenses nativos que nela habitam. A frase "deixar o crocodilo" refere-se ao aflito dos timorenses de sair de sua ilha. Timor-Leste está atualmente finalizando seus dossiês necessários para nomeações na lista de Patrimônio Mundial, Patrimônio Cultural Imaterial, Rede de Cidades Criativas, Rede Mundial de Geoparques e Rede de Reserva da Biosfera, todos programas da UNESCO. O país tem atualmente um documento no Registro da Memória do Mundo da UNESCO, nomeado On the Birth of a Nation: Turning points.

Artesanato

Através da escultura em madeira, tradicionalmente um ofício exclusivo dos homens timorenses, a decoração de ambientes reivindica bons fluidos e prosperidade às divindades e espíritos totêmicos de Timor. Tanto a adoração aos antepassados quanto a crença no animismo expressos nos detalhes das máscaras decorativas, no estilo das esculturas étnicas, na geometria das mandalas e dos painéis de madeira conferem aos interiores uma estética étnica original com essência artística.

História da arte cultural de Timor Leste
As artes decorativas dos artesãos de Timor Leste mantém na essência as crenças de etnias timorenses antigas como o povo Atoni. Elas representam a resistência cultural das etnias nativas diante os diferentes momentos históricos vivenciados pela população de Timor; desde a influência mercantil da China e Índia, passando pela colonização européia (holandesa e portuguesa) em 1515 até a posterior invasão indonésia em 1975.

Os petróglifos das cavernas cársticas de Lena Hara, Ile Kére Kére e Jerimalai são as principais evidências da colonização humana em Timor Leste, ocupada há 35000 anos, e também as principais inspirações artísticas dos motivos geométricos entalhados nas artes em madeira. Animais, embarcações e figuras humanas foram esculpidos nas pedras, pintados com ocre e carimbados com o mais primitivo estêncil à mão. Tanto as esculturas ancestrais (Itaras) quanto os rostos de pedra estilizados eram representações de divindades e figuras importantes que morreram, configurando as únicas artes rupestres do final do Pleistoceno em todo o sudeste asiático.

Desenhos étnicos da memória cultural timorense
Os motivos tradicionais que singularizam as máscaras decorativas timorenses contemporâneas são inspirados nas artes totêmicas e nas gravuras rupestres ornamentadas, assim como a própria estrutura da peça com traços próximos as faces dos antepassados gravadas nas pedras. Caracterizados por elementos geométricos, os motivos timorenses remetem às particularidades estilísticas aborígenes australianas conectando as pinturas primitivas de Timor à arte Lapita ou arte Austronésia.

Os desenhos étnicos que estilizam as superfícies das máscaras são constituídos com espirais e padrões triangulares que criam um relevo bastante original e integrado à ancestralidade tribal da ilha. Quando presentes na decoração de interiores, as máscaras étnicas transformam a memória cultural timorense em um componente diferenciativo no ambiente. O design decorativo elaborado com a técnica de talha em madeira concede mais expressividade às esculturas, painéis, mandalas e máscaras, sobretudo se personalizados com pátina que reforça o tom envelhecido da estética através da pintura.
Arte de entalhar em diferentes tipos de madeira.

Teca, eucalipto, cedro vermelho e palmeira são as principais matérias-primas das estatuetas e máscaras decorativas desenvolvidas pelos artesãos de Timor. A resistência e a coloração natural, entre outras particularidades, influenciam no acabamento final de madeira rústica e auxiliam a manter na peça final a energia primitiva que vibra nos motifs tribais. Apesar do peso visual, as artes em madeiras como estas se sustentam em bases de metal ou penduradas na parede. Esse atributo do material transforma a peça em um objeto decorativo versátil.

A pintura pátina e a antik criam um efeito de envelhecimento das artes étnicas, destacando os desenhos tribais entalhados na madeira e a dramaticidade dos rostos das máscaras e esculturas. A superfície das peças também mantém um estilo rústico que integra um ar despretensioso nas obras, como se fossem realmente antigas e utilizadas para fins ritualísticos. Ainda assim, nada impede que as utilize na decoração de parede como amuletos de proteção contra maus espíritos e energias negativas, tal qual serviam aos ancestrais timorenses.

Ethnic: agregando valor histórico na decoração
A pintura pátina contribui para destacar os grafismos que caracterizam o East Timor style.

Ao mexer intimamente com a essência dos ambientes, as artes culturais de Timor Leste mostram que o estilo étnico é extremamente diverso e rico. Elas contemplam a decoração com o toque caloroso da madeira rústica, cujos grafismos geométricos destacados pela pintura pátina ancoram valor histórico e cultural ao melhor East Timor style. Se voltar-se à vida na ilha encontrará um elo condutor para criar ambientes harmoniosos e autênticos como as peças timorenses.

Enquanto peças conectadas com o mar como colares com fibras naturais, caixas com conchas e remos, aquecem ainda mais o espaço evocando a naturalidade e tropicalidade costeira; peças que abraçam a conexão espiritual como porta-velas flor de lótus e pedras convertem a composição com as máscaras em um lugar místico para contemplação. E mesmo únicas em interiores minimalistas, as peças timorenses se mostram excelentes statements com suas texturas inigualáveis de perfume antigo.

Música e Danças

A música de Timor-Leste refletem o contexto geográfico, cultural e social local, pelo que nela é possível perceber elementos distintamente autóctones, mas também influências de outras culturas musicais, como a ocidental, fruto da colonização portuguesa.

Música e dança interligam-se nos géneros tradicionais timorenses, sendo elementos fundamentais da expressão cultural. Do repertório tocado, constam quatro géneros bem definidos: tebe, tebedai, dansa e cansaun. Todos se baseiam na tradição oral e foram passando de geração em geração.

O tebe, palavra em tétum que literalmente significa dançar, é um género tradicionalmente executado em todas as casas de Timor-Leste ao anoitecer, em festas de caráter animista (estilu), durante a época das colheitas ou ainda na abertura de uma casa sagrada (uma lulik). É uma dança em roda ou em meia-lua, composta por uma ou mais melodias, com variações e sem acompanhamento instrumental, executada por elementos femininos e masculinos entrelaçados alternadamente. O círculo ou a meia-lua alarga-se ou concentra-se, enquanto os dançarinos saltam, batendo ritmadamente e entusiasticamente os pés no chão em determinadas sílabas. Trata-se de um género que se destina a ser executado como um diálogo entre dois interlocutores (independentemente do sexo), implicando uma estrutura musical do tipo pergunta-resposta.

Também uma dança, o tebedai é comum a toda a ilha de Timor, embora com variações, consoante a zona onde é executado. É um género exclusivamente rítmico, onde os elementos femininos tocam os babadok e os dadir com ou sem movimentos corporais. É composta geralmente por dois motivos rítmicos, repetidos alternadamente tantas vezes quanto as desejadas. Por vezes, o tebedai feminino é acompanhado pelo bidu masculino, realizado por um ou mais homens, que se movem livremente à frente, ao lado ou atrás das mulheres, erguendo a espada e emitindo gritos guerreiros.
Por outro lado, o género dansa classifica uma dança em que o movimento coreográfico não é realizado em roda ou meia-lua. A melodia é acompanhada pelas violas dentro dos parâmetros de harmonia tonal, refletindo assim o processo de assimilação da tradição musical ocidental. É um género mais recente, que se foi difundindo pelo território e foi sendo adaptado para exprimir sobretudo atividades do quotidiano, como, por exemplo, a debulha do arroz ou a apanha do camarão. A forma mais difundida de dansa é a likurai, realizada por mulheres para, tradicionalmente, dar as boas-vindas aos homens regressados da guerra. Elas usavam o babadok, um pequeno tambor, e, por vezes, carregavam cabeças de inimigos em procissão através da aldeia. Na sua versão actual, a likurai é usada pelas mulheres no namoro.

Finalmente, a cansaun deve ser entendida como uma melodia com acompanhamento instrumental. Esta classificação é atribuída às canções populares executadas em Timor-Leste, já com influências ocidentais, embora possa também designar as canções tradicionais, que não são dançadas. Esta denominação é também aplicada às melodias originais acompanhadas, compostas por timorenses com textos originais em tétum ou português, ou a melodias ocidentais a que foi adaptado um texto em tétum.

Os instrumentos musicais, os trajes e os objetos de adorno desempenham igualmente um papel relevante na performance musical. Dos primeiros, salientam-se o babadok e o dadir (também dadil, gong ou gon). O babadok é um pequeno tambor de corpo cónico de madeira, com cerca de 30 a 50 centímetros de comprimento e de cerca de 15 centímetros de diâmetro, em geral tocado pelos elementos femininos que o percutem alternadamente com ambas as mãos. O dadir é um círculo de metal de aproximadamente 25 centímetros de diâmetro, que é percutido com uma baqueta de madeira, de altura indefinida e sem possibilidade de afinação. À semelhança do babadok, é também um instrumento tocado pelos elementos femininos. No repertório musical executado surgem também as violas e as flautas de bisel soprano, instrumentos ocidentais introduzidos na performance timorense. No que concerne aos trajes, compõem-se de tais mane e tais feto, masculino e feminino, respectivamente. Os tais são panos multicoloridos fabricados artesanalmente em Timor-Leste, que os homens enrolam ao redor da cintura e que as mulheres colocam em volta do corpo, abaixo das axilas. Os homens colocam um lenço na cabeça sobre o qual aplicam a kaibauk, lua de metal com aplicações de pequenas lágrimas e espigas, sendo a maior e mais ornamentada pertença do liurai, chefe ou rei tradicional timorense. A surik, espada guerreira, e o belak, disco de metal suspenso ao peito, completam o traje dos homens. As mulheres usam a kaibauk, além da ulum suku, para prender os cabelos, e do sasuit, pente de dentes largos. Usam geralmente ao peito o mortene, colar feito de materiais diversos, e à cintura um pano branco. Por fim, a lokum ou kelui, uma pulseira de metal usada pelos homens no braço e pelas mulheres no antebraço. Todos os elementos actuam descalços e com uma salenda, xaile fabricado com o mesmo tipo de pano artesanal dos tais, colocada nos ombros.

A diáspora levou a música timorense a locais como a Austrália e Portugal, onde se criaram novos géneros musicais resultantes da mistura da música timorense com estilos de outras ex-colónias portuguesas como Angola e Moçambique. Após 1975, a música timorense passou a estar fortemente associada ao movimento de independência. Por exemplo, a banda "Dili All Stars" lançou uma música que se tornou hino na luta pelo referendo sobre a independência em 2000, enquanto que as Nações Unidas comissionaram uma música chamada "Hakotu Ba" (por Lahane) apelando ao recenseamento da população para votar no referendo.

Carnaval

Timor festeja o Carnaval e as musicas mais tocadas são as brasileiras. Blocos de rua são a sua forma de manifestação.

Gastronomia

A culinária de Timor-Leste consiste em alimentos locais como, porco, peixe, manjericão, tamarindo, legumes, milho, arroz, raízes, vegetais e Frutos Tropicais. [1] A cozinha timorense é muito diversa por reflete sua localização geográfica entre o Sudeste Asiático e a Melanésia, com grande influência portuguesa e indonésia. Ingredientes de outras ex-colônias portuguesas podem ser encontrados devido à presença de soldados portugueses de outras colônias em Timor-Leste.

Três refeições por dia são comuns, com almoço geralmente entre meio-dia e duas da tarde.

Timor Leste está em uma área onde a culinária javanesa baseada no arroz encontra-se com a cultura baseada em raízes da Melanésia. No geral, arroz e milho são os alimentos básicos em Timor-Leste. Ao contrário das regiões vizinhas, a cozinha timorense tem influências portuguesas, herança dos quase 500 anos de colonização.  Também há contribuições de imigrantes chineses e da ocupação indonésia. Como a agricultura é a principal ocupação em Timor-Leste, o alimento principal é o arroz, que é amplamente cultivado neste país. Além do arroz, outros alimentos básicos cultivados incluem batata-doce, milho, mandioca e taro. Esses alimentos básicos são complementados com feijão, repolho, espinafre, cebola e feijão de corda.

A segunda categoria de alimentos consiste em aves, porcos e cabras. A maioria da população cria seus próprios animais. O peixe também é uma fonte de proteína animal neste país, visto que a pesca também é uma ocupação importante depois da agricultura.

Pratos típicos
- Batar daan- Um prato popular de milho, feijão e abóbora.
- Budu-Um molho de tomate com hortelã, limão e cebola.
- Ikan sabuko- Peixe com molho de tamarindo com manjericão e pimentão.[6]
- Tapai- Um prato de arroz fermentado, ligeiramente alcoólico.
- Caril - Um caril de frango com pimentão assado e pasta de coco.
- Feijoada - Prato comum nas ex-colônias portuguesas, é feita com carne de porco, feijão e chouriço.
- Bibinka - Um bolo de coco.
- Pastel de nata - uma torta de ovo.

Esportes

Timor Leste participou em vários eventos desportivos internacionais. Embora os atletas tenham voltado sem medalhas, os atletas timorenses tiveram a oportunidade de competir com outros atletas do sudeste asiático nos Jogos do Sudeste Asiático de 2003, realizados no Vietname em 2003. Nos Jogos Paraolímpicos da ASEAN de 2003 , também realizados no Vietname, Timor-Leste ganhou um medalha de bronze. Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 , seis atletas participaram de três modalidades: atletismo, levantamento de peso e boxe). Timor Leste ganhou três medalhas em Arnis nos Jogos do Sudeste Asiático de 2005 . Timor Leste foi uma das nações concorrentes nos primeiros Jogos da Lusofonia, conquistando a medalha de bronze na competição de vôlei feminino (terminando em terceiro lugar entre três times, apesar do time ter perdido os três jogos em que competiu). Em 30 de outubro de 2008, o Timor Leste conquistou seus primeiros pontos internacionais em uma partida da FIFA com um empate por 2 a 2 contra o Camboja.

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